quarta-feira, 28 de maio de 2008



Simplesmente perdido, somos apenas sentimentos e vontades freados pela realidade.
Quem disse que a realidade não existe?
Ela esta aí, para ser aceita e questionada, controladora dos sonhos e confortadora da dor.
Que hipocrisia ser um maldito sonhador, perante esta realidade que te da todas as respostas.
Antagonismo dos nossos dias...
Mas, se não ser um sonhador vou apenas aceitar esta realidade que me diz tudo, através de teorias e experiências do passado.
Vamos meu filho!
Conquiste alguma coisa, seja alguém na vida.... É o que me falam
Mas conquistar o quê?
Viver de que jeito?
Implorar a deus para que não fique louco?
Quanta fraqueza!
Dualidade infernal, que me leva a ter um pé no que é ser normal, controlado e forte!
Quero ser fraco e louco,
Mas o grito angustiante...
Até isso é normal para o nosso tempo que parece ter todos os remédios para as angústias do ser...
É só ler! Ou me diriam:
- É só ver!
Ou...
- Nem pense nisso é loucura! Isso já foi pensado, questionado!
O mundo precisa de doses cavalares de utopia.
Na alienação dos nossos dias diriam-me que utopia não dá dinheiro, pois se desse, a utopia seria moda!
Infelizes humanos, que iguais aos mosquitos, precisam da luz para seguir o brilho da verdade e se sentirem felizes e confortáveis.
Evoluímos tanto... diriam os sábios...
Para chegar nisso!
Nascer, crescer, ter dinheiro e morrer!
Na procura do lucro, somos imbecis.
Não digo somente o lucro financeiro
A vida no momento em que nascemos é só meta e conquista, perda e ganho de tempo.
Que mer...!

Jaime Silva

domingo, 18 de maio de 2008

Fracionado

Duvido porque vivo, vivo porque duvido
Divido, vivo, somo e subtraio...
Me traio
Me traindo eu somo
Sentindo me satisfaço
Consentindo eu me desgasto
Na equação da vida,
Só resta a multiplicidade da diferença, por onde percorre o ser na busca do não ser
Vivendo vou sendo
Somando vou indo
Cair ou levantar?
Ser bom ou ser mal?
Ou quem sabe igual?
Elevar-se na potência...
Não!
Prefiro reconhecer que sou fracionado
Hoje sou meio, amanhã quem sabe, serei inteiro.

J.S.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

NÃO TE FALEI?




O Bohemios de bar nunca deu dinheiro, e nunca será cobrado.
O bohemios de bar não tem religião, nem é publicado religiosamente no prazo.
O bohemios de bar não tem contra-indicações, todavia é conta um monte de coisas.
O bohemios de bar não tem pedigree, não tem cartão coorporativo e muito menos cartão de visitas.

O bohemios de bar nunca deu mulher, porém cisma de publicar um monte de coisas sobre dor-de-cotuvelo.
O bohemios de bar não é Johnny e nem entra na Espanha.
O boemios de bar não está parado, e não é descartável.
O bohemios de bar nunca se elegeu. também nunca se candidatou.( Que dizer, uma vez só, fez três votos. hahahhaa)
O bohemios de bar não é farinha do mesmo saco. Não aceita ordens do juvenal antena, nem de ninguém do gênero.

O bohemios de bar balança, mas não para.
Os Bohemios não fazem regime.
O bohemios de bar não é indecente, embora seja chegado numa sacanagenzinha.
O bohemios de bar não é flor que se cheire, não tem eira, nem beira.
O bohemios de bar faz um ano.


SOU EXTREMAMENTE
SINCERO COM A POESIA
INVENTO A CADA MOMENTO
UMA VERDADE VADIA.

segunda-feira, 12 de maio de 2008


Cartola me inspira neste sabado;

- Quem mais viaja menos conhece;
sorumbática lua de outono
encontra-te atrás das nuvens
ou em abascantos do teu lar?

-Tu serpente rastejante!
Que mais uma vez vem zombar do meu sono!
Sedento, como ao verme a podridão.
Como o álcool ao bêbado;
Bêbado a esquizofrenia;
Loucura, mendiga o Vampiro!

Tal qual o sono precede o pesadelo;
Atormentado pelo desejo de copular.


J.C. Outono 2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Túnel do tempo.


Há dez anos atrás, surgia o primeiro blog no Brasil.

veja ai também o que acontecia em 1998:

Lula perdia mais uma eleição para FHC, que era reeleito;

O palace II desabava na Barra da Tijuca;

O Brasil tomou um sacode da França;

A música perdeu Tim Maia, Frank Sinatra e Nelson Gonçalves;

Alegria dos velhinhos: era lançado o viagra. A única boa noticia para as futuras gerações.

domingo, 4 de maio de 2008

Da Morte...

Um DiA, Não HavERá mais EstrElas

Sem olhos no meio da NoITE


Das boRRas de CAfé SugiRão SombRAs
Capazes de escupulir A AusênCIA dos CoRpos

Flores brotarão das toalhas das mesas,
Das TRistes Mesas das Casas SEM Mãe

E a poesia escrverá SEus PoeTAS,
A mostrar-lHes Que a morte é comida caSEira,

FEITA DE AGORAS.....



Beatriz Sayad

"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez"


(Jean Cocteau, artista francês)

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