segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Não sei....
No sei o que faço aqui nesse lugar,
não sei o que pensa e obviamente não sei o que dizer.
Ás vezes penso que estou abandonado, mas a solidão
é a minha companheira.
Quando você me abraça, parece que estou dentro de uma
camisa de forças, sem forças para sair e sem vontade de
te largar.
Penso que existe dois tipos de amores impossíveis:
Aqueles que você sabe que a outra pessoa não quer.
E aqueles que você percebe que a outra pessoa tem medo de você.
Destes dois, prefiro o primeiro, dói menos.
Mas o que adianta amar uma pessoa assim....
Se faz sofrer mais, faz doer mais, faz chorar mais...
Então eu desisto?!!! Mas uma vez, eu não sei.
Mas eu quero continuar a minha busca, a busca pela
felicidade.
Bom, dizem que os melhores poetas são aqueles que
nunca foram amados de verdade, sinceramente, espero
que esse texto não fique bom.
Se eu postei é por que resisti de não joga-lo no lixo.
Era ela, elástica, com uma pele suave da cor da neve e olhos de amêndoas negras, e tinha o cabelo liso e negro e longo até as costas, e uma aura de antiguidade que tanto podia ser da Indonésia como dos Andes.
isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não sei, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não sei, é verdade.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria
Alceu Kunz..... até quando....
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