sexta-feira, 3 de outubro de 2008
o Circo
Quantas vezes você se sentiu como uma peça de uma engrenagem? O que é pior é ser uma peça descartável. Conheci uma cidade nas minhas andanças, uma que todas as pessoas se conheciam, se cumprimentavam, eram pessoas conhecidas, amigos, familiares.
Porém...
Quando o espetáculo circense começa, as arquibancadas se tornam duas cores, as pessoas se dividem em dois blocos, e ficam discutindo como o palhaço não tem piadas boas, ou como o mágico faz seus truques. Como o malabarista é equilibrado, mas, não falam entre si. As bandeiras repartem vidas, a imbecilidade toma conta do universo, aflora o melhor que há no público. Risadas. Risadas sádicas, risadas amarelas, risadas vingativas, risadas embriagadas até mesmo risadas insanas, riem de si, do outro. É incrível, famílias inteiras entregue à melancolia de uma vida promíscua.Vendem-se pelo espetáculo, vendem-se pelo “amor” a uma bandeira, vendem-se por dinheiro, vendem-se por trocados, vendem-se por serem promíscuos, vendem-se por serem hipócritas, vendem-se pela ignorância, pela fome, pelo cheiro, pelo ar, vendem-se por não haver opções, vendem-se por serem ridículos, vendem-se, se vendem.. Quer saber? Que se fodam!
Não gostei daquela cidade, egoísmo as vezes faz bem! seja egoísta! mas vá ao circo!Afinal de contas, é uma "obrigação", um direito se divertir...
Espero sinceramente que não gostem disso.
J.C.
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Um comentário:
BOOOOMMMM
QUEM ESCREVEU????
ABRAÇO PESSOAL
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