Nunca antes na estória desse país um meio de comunicação livre e gratuito teve importância tão decisiva em uma eleição presidencial.
A internet, com suas redes sociais, emails clandestinos, blogs sujos se tornou uma ferramenta para mostrar aquilo que sempre foi encobertado pela grande mídia. A verdade, ou simplesmente defender a ideologia.
A guerra na internet por votos e pior do que a guerra dos veículos impresso e dos telejornais, vendo isso, meios de comunicação tradicionais e conservadores se jogaram no mundo dos bytes para buscar votos os seus “candidatos.” A FOLHA DE SP, um dos jornais de maior circulação do Brasil, ficava 24 horas mandando informação nem sempre confiáveis e digna de respeito em sua página virtual, enquanto isso, nas páginas impressas fazia um trabalho mais conservador. O mesmo acontecia com a VEJA, GLOBO.COM e outros grandes veículos de comunicação.
Mas, o grande destaque fica por conta dos eleitores “independentes” e suas redes sociais. Nunca antes a política foi tão discutida por jovens com tamanha vontade.
Mas é preciso destacar que a maioria que usa internet e redes sociais e da classe média, média alta e alta do Brasil. Além disso, é necessário lembrar que na sua grande maioria jovens que estudaram em colégios particulares e faculdades de renome, entretanto a ignorância dessas pessoas vai longe.
Logo depois das eleições começou um ataque veemente contra o povo nordestino, que foi tratado por especialistas como XENOFOBIA. Esses jovens preconceituosos, se achando inteligentes e acima do céu e da terra criticavam com tanta convicção o nordeste chamando de ignorantes por da uma suposta vitoria a Dilma e logo depois aproveitavam para dizer que o sul e suldeste iriam ter que trabalhar para sustentar os nordestinos.
Mera ignorância da classe media pseudo intelectual.
Mesmo descartando todos os votos do nordeste, ainda assim, Dilma venceria com 1 milhão de votos de diferença e vale lembra que o nordeste cresce mais que o sul e o sudeste.
A xenofobia é preconceito e o preconceito é crime e a ignorância não tem cura.
VIVA A CLASSE MEDIA...
2 comentários:
Muito legal esse texto, pena que faltou a autoria e um detalhe que talvez quem postou não tenha percebido. Neste país sim já ouve momentos que, ao meu ver, foram ainda mais marcates para as decisões políticas do país. Nas eleições de 1989 a rede globo reetitou uma reportagem no jornal nacional onde apoiou o candidato Fernando Collor, editando um programa em detrimento do candidato do partido dos trabalhadores.
Jordane
Na verdade ouve dezenas de acontecimentos marcantes que fizeram a diferença, entretanto escolhi o mais atual.. mas, com certeza não se pode deixar para trás nosso passado sombrio...
Alceu.
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