quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cadê Tereza???

As veses, mas só as veses, me da uma vontade de faser tudo erado.
Tudo pela metad..
tudo jogado no xão.
Mas, só as veses. penso que a palavra falada não pode ser escutada...
mas isso, só as veses.
Tudo isso parece ludico, mas, não é sempre. é só as veses.
pela metad... pelo começo do fim... pelo meuio]]
pela verdade da eterna mentira....
pela dor do coração sem sangue...
pelos peixes que voas, sem NADA pra fazer......
tudo isso, me vem a cabeça, só, as , veses...
só, sem só, lidão.
As veses. tenho vontade de me jogar no alto de um penhasco
e voar por alguns minutos.
mais isso, só as veses....
as veses,,,,

as veses

as vezes

as vezez
az vesez
azzz vezzeessss

quinta-feira, 30 de abril de 2009

sessão da tarde

Cinco horas da manhã, o cigarro acabou. O café já esta gelado há horas e a cerveja, esqueci o gosto. Minhas orelhas fervem. Então, tomei a cruel decisão de levantar da cadeira e fazer algo para minha saúde, algo diferente, ao menos às cinco da manhã. Antes de sair, verifico se o gás está seguro, nenhuma tomada conectada, luzes apagadas, lixos vazios, principalmente o cinzeiro. Então, como de costume, antes de qualquer atividade que eu faça, sou suprimido dos pés a cabeça por um circular sanguíneo mais quente que meus músculos (camadas adiposas sobressalentes). Sim é o tesão. A vontade de trepar, o enrolassar de corpos. No entanto, estou no meu apartamento, minha namorada esta no dela. Minha grana não compra nem uma chupeta, minha internet caiu. Vou ter que invocar o poder divino de minha mão. Claro que não farei isso. Sou um homem esclarecido e, sobretudo resolvido. Jamais pagarei uma prostituta. Ou melhor, não me masturbarei sem a presença da querida Elena, minha versão dionisíaca, minha mulher de curvas sinuosas. Não pagarei a internet, não hoje. Buena, já são cinco e quinze. Todas as tomadas verificadas, gás okei, surto juvenil estabelecido, esquizofrenia controlada preparação para atuar. Como todo bom sociopata as devidas precauções tomadas, então me dirijo a porta e esta sem a chave!!
-Puta que pariu! Cadê a chave?...


Encontrei.

Estava atrás do sofá, junto com minha carteira, fósforo, narguilé, isqueiro, comida putrefe e adivinhem? Uma carteira de cigarros. Com um cigarro. Então abro a porta. O zelador esta dormindo. A pizza que antes era dele parece boa. Pena são as barejeiras(moscas azuladas, pouco maior que as convencionais, estão normalmente na merda ou na sua comida) ali depositando seus “ovinhos”.
A luz do primeiro, terceiro, quinto e sexto poste até a esquina estão acesas. A luz do segundo poste está apagada e a do quarto está em meia fase. Neste momento, -enquanto caminho- me pergunto por que presto atenção nestas coisas. Dizem que quando andamos nosso cérebro oxigenasse melhor e acabamos pensando em um monte de coisas como insights! Então novamente a dúvida cerca meu caminho. Enquanto as TVS das lojas estão ligadas na rede globo mostrando o desastre da moda. Meu único problema é a esquizofrenia herdada por sei lá o que, que me atormenta. Então escuto um barulho familiar. Logo abaixo do quarto poste está um bêbado. Provavelmente tão ou mais depravado do que eu, porém em um dia melhor que o meu. Percebo que ele me observa e sinto o terrível cheiro de sua refeição entrando pelas minhas narinas, suprimindo meu ar. Sim era o Diorge. Antigo chapa, meu camarada do tempo que ganhar dinheiro era fundamental na vida dos jovens. Quando percebo que não era o Diorge. Era alguma espécie de punk pos-moderno que veja TV em lojas que sonha em trabalhar para se manter em pé. Ao menos ele está com um tênis novo e bebia minha cerveja predileta. Não pedi um gole porque havia uma poçinha de vômito ali perto dele. Ao dobrar a esquina lembro que Diorge esta morto, e que meu antigo colega se chamada Georgi. Diorge era um auter ego de minha esquizofrenia. Ao menos o posto esta aberto, -“espero que o malboro ainda não tenha aumentado”-. Depois que aprendi a lidar com a esquizofrenia o mundo ficou mais chato. Falo isso porque normalmente não sairia de casa para comprar cigarros. Não no intervalo do meu filme predileto. Ao menos era, no inicio da década de 90. Enfim chego ao posto. Percebo o barulhinho das filmadoras do posto voltando-se para mim. Porque isso? Sou tão cordial e atento para não causar excitações nos outros. Buena, apaguei o cigarro na plaquinha publicitária de telefonia celular, cuspi na porta do Porche parado no lado de fora, entrei peidando baixinho, mas isso ninguém percebeu. Porque as câmeras me perceguem? Vou em direção ao banheiro, sempre me sinto melhor no banheiro.
Dou uma mijada, peido novamente, lavo minhas mãos, verifico o cabelo. Ótimo, estou com minha camisa predileta - isso é um bom sinal-. Percebo que estou de havaianas gastas e o banheiro do posto não é nenhuma suíte presidencial. Ao menos tem o cigarro, e não aumentou. O problema é que a Brahma ta na promoção e são cinco e dezoito da manhã, meu cigarro ta lacrado, o filme ta na parte três, é sábado sou obrigado a levar umas latinhas. Não é necessário que eu tome todas, a luz ainda não cortaram e a geladeira ta funcionando. Bom o caminho de volta. Sempre é mais fácil. Ao dobrar a esquina tenho mais uma das visões infernais que sou obrigado a testemunhar. O bêbado está em pé, ao lado do poste e a poça está quase no bueiro da 14 com a Avenida. O pior não é o odor que lembra um salão de festa de santo. Mas sim sua bunda branca reluzindo a luz do poste que, agora parecem holofotes de estádios de futebol. Cena deplorável, na TV passava uma propaganda para tratamento dentário. Quando acho que estou livre do moribundo, quase no poste três, o sarnento me chama. – este é um daqueles momentos que o sadismo da lugar para um espírito de segunda guerra herdada pelos enlatados norte americanos-. Bom meu canivete esta aqui e terminei a primeira temporada de Aikido no Youtube. Estou tediado, louco por sangue, tipo os quadrinhos do Lobo. Sim estou a mercê de uma indagação, de algo novo, do misterioso, então:
Oo Bruxo C tem um careta pru maluko aqui!?


Buena, não posso matá-lo. O pobre diabo que um cigarro. Não posso dar o primeiro cigarro. Uma vez, na velha província, uma menininha me contou que o primeiro de qualquer coisa deve ser seu. Desde que você seja o proprietário daquilo que há de ser dividido. Do contrário você perderá um ente querido, no caso uma namorada. Não acreditei. Ri da cara dela na cara dela. O problema é que ela acabou se tornando minha namorada meses depois e quando estávamos no baile de formatura do irmão dela, ela me deu bombons, acabei -por gentileza- oferecendo o primeiro bombom para a namorada do irmão dela. Acabei dormindo na casa dela. Mas agora é diferente, tenho algo a perder. Meu relógio que comprei na robalto dos truta, minha camisa predileta e o anel que ganhei da minha Vênus. Na pior das hipóteses a própria Vênus. Bom já não adianta mais. Ele está na minha frente olhando para meu nariz. O pior é que ele queria apertar minha mão como forma de agradecimento. Cresci nas ruas, isso é crucial para os truta firmeza, os mano, aqueles que nunca vão foder com você. Sinto muito, conseguia ver refletindo a luz do poste no mijo em suas mãos. Dei um tapinha nas costas e falei força aew!
Ao chegar na portaria, a pizza, o ventilador a TV até mesmo as moscas estão lá. Mas o barrigudo zelador não está. Já é cinco e vinte e um, o intervalo já deve ter acabado e o zelador não esta aqui. Inutilmente aperto a campainha. Vinte anos (3 minutos) depois ele chega, fazendo a retórica pergunta sobre minha chave. Respondo rapidamente e vou pelas escadas é claro. Beleza agora que apareceu “ parte quatro”, a cerveja vai ser pouca. Quando finalmente sento minha bunda gorda no sofá a energia cai. Volta! Cai novamente. No escuro, com meu cigarro reluzindo o brilho da lata em minhas mãos.

J.C.

sábado, 4 de abril de 2009

SETEMBRO...


Sei que setembro chegou sem você.
Senti o sentimento bater na minha alma.
Sei, que quando você sabe é mais gostoso.
Mas nada me impede de querer saborear algo novo.

Somos apenas Suspiros esperando o suicídio.
Sei que você sabe.
Você sabe que eu sei.
Sabedoria boba.
Só serve para deixar a gente separados.

O esse sem o C.
O C sem você.
E a SAU sem a DADE.

SEM...
...TI...
...MEN...
...TO...


Alceu Kunz.

domingo, 15 de março de 2009

É tempo...


O tempo passa...
O tempo passa...
O tempo passa...
O tempo passa...
e o dia se pasou...




Francisco, se passou...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

...


Por que o amor dói??
Se dizem que com o amor todo o mundo melhora...
Então a dor que vem do amor pode ser ruim¿?

Não.

Tem gente que diz que a dor do amor não dói nada.
Uma dor que não dói nada¿?? como assim¿???

O amor faz sofrer, mas por que faz sofre se é amor...

Então seria melhor não amar ninguém.

Não. Não consigo viver ser me apaixonar.
Prefiro perder um grande amor, do que nunca ter amado.


Alucinação.
Sem noção,
Sem medo,
Apenas a razão
Que não deixa guiar o coração.
Que me traga um grande amor.
Daqueles amores que fazem sofrer.
E que ele acabe da maneira mais esquisita possível.
Para que eu possa ter mais inspirações de versos e refrões.


FRANCISCO... Para sempre ou por algum tempo...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Por ai vai...


Morena o que trazes para mim.
Será que é bom ou ruim.
Será amor ou paixão.
Morena os seus olhos dizem sim, mas o seu coração diz não.
Sem problemas a vida segue e é por ali que eu vou.


Estou ficando cego. Tudo o que eu vejo são as mesmas cores, as mesmas pessoas, as mesmas coisas. Isso é a realidade, monótona sem mais nada para nos dizer.
É preciso aprender a olhar. É preciso criar.



Francisco

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CARNAVAL... carnaval...


Quanta paz é necessária para se aprender a viver com ela.¿
Quantos sorrisos apagam uma lagrima¿
Quantas flores colorem a sua vida¿
O que mais você quer¿
E os seus sonhos...
E os nossos sonhos...
Quantas flores¿


Quando o mundo for acabar eu queria que fosse um grande carnaval. Para o mundo todo, todo junto festejar

Perdida...


Ela acordou, foi para sala é viu varias correspondências por baixo da porta. Ela descobre que dormiu por um ano. A casa estava um pouco diferente, as flores tinham mudado de cor. A sua cortinha não existia mais. As frutas, que comprava e deixava sobre a mesa como de costume ficaram podres.
Ela tenta descobrir que é, de quem ela estava fugindo.
Com o tempo descobre que seus amigos desapareceram, que toda sua vida foi apagada. Que sua pequena filha nunca existiu.
Que é ela¿
Quem sou eu.
Quem escreve essas linhas.
quem fala a verdade.
Quem interresa o que eu escrevo. A quem, por quem.
Sé não é por nos mesmo. Duvido que exista alguém igual a mim. Sem nada. Se saber nada. Sem lebrar de nada. Sem ......

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009





O embalsamado cadáver;
Assim como a arvore pútrida.
É o amor do poeta.

Um violão sem cordas;
E uma casa sem telhado;
São formas sem propósito.

A dor do melancólico;
A garrafa vazia;
Nada têm a nos acrescentar.

A saudade em outra língua;
Não se traduz se confunde ou adapta.
Assim como o veneno da serpente.

É preciso formas completas.
É preciso música e orquestra.
Saudades nas pessoas.

Desavenças são trazidas até os confins da humanidade.
Basta um homem solitário e uma mulher distante.

As faces do tédio criam formas sedutoras.
Não fossem as palavras solitárias;
Não haveria amanhã para o amor.


Jordane Câmara

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009




O incompreendido



O incompreendido ser é sem dúvida elementar na existência. É normalmente o organismo banido de pudores, livre de ciúmes, cercado de incertezas e marchando contra o vento. Sempre açoita o outro com perguntas que podem parecer inconvenientes, talvez para mostrar-se interessado pelo afeto alheio. Já que aquele não tem a capacidade de enxergar a felicidade com bons olhos. Talvez por ser promíscuo demais, talvez por ser prudente, talvez e por simplesmente não achar interessante o outro em sua medíocre existência. O organismo compreendido em si não revela ao outro sua face, suas ambições, seus pudores. Está tão certo de seus valores que acaba num círculo fechado. Sem a compreensão do incompreendido. Este por sua vez azeda em melancolia, em solidão, pois acaba lentamente no paradoxo que o mantém vivo. Sua sina é trazer o desconforto ao assento, é o prego arrebitado da ponte pensil, é o câncer pulsante dos enfermos, é a pergunta inconveniente, é o garotinho que acha que a professora esta errada, é o ancião que instiga o jovem ao conhecimento é o amor do poeta é o gozo do criador ao invés da masturbação do expectador,
Só assim o verme incompreendido revela seus anseios para o mundo, na discordia nasce o conhecimento. O compreendido é tão fascista que quando se depare com o incompreendido acaba achando-o interessante e ao mesmo tempo distante daquilo que julga como realidade, como modo de viver. Automaticamente assume uma posição que, sobretudo, acaba sendo uma motivação de vida. Por outro lado o verme incompreendido suga o veneno deixado pelo irredutível. Então o veneno algoz da solidão penetra mais uma vez no verme pútrido, órfão de pai e mãe. Selado aos apelos banais de sua vida indesejada. Constituindo assim um desejo pelo novo quase que insano. A ponto de ser chato. A ponto de não perdoar sujeitos completos, compreendidos, por sempre desejar a chave da próxima porta ao invés da escritura da terra.


J.C Janeiro de 2008, melancolia é mato.


Link abaixo leva a um filme bem interessante, de mesmo nome a essa minuta que acabaram de ler, trata-se de um filme autobiográfico de François Truffaut.Um cara incompreendido .
http://cinemacultura.blogspot.com/search/label/*%20Fran%C3%A7ois%20Truffaut

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009



Tão linda como as manhãs;
tão suava como as maças;
com perfumes e canções;
com você, as estações;
passam..
e as emoções?

Ver-se-ia tamanha beleza;
do contrário não sentir
a menos que tenha clareza;
verás minha pureza, sem mentir.

Minha adorável Nefertiti;
tão bela e imponente;
na verdade, para ti, verti;
não que seja prepotente;

saberás, mesmo solenemente;
tua falta, é incandescente;
deixo aqui minha vidente;
um sorriso, descontente;

desde pobre latino impaciente;
porém, feliz em conhecer - ti;
beijos e abraços de um confidente;
de amor quase que inconsciente


J.C.

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