terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CARNAVAL... carnaval...


Quanta paz é necessária para se aprender a viver com ela.¿
Quantos sorrisos apagam uma lagrima¿
Quantas flores colorem a sua vida¿
O que mais você quer¿
E os seus sonhos...
E os nossos sonhos...
Quantas flores¿


Quando o mundo for acabar eu queria que fosse um grande carnaval. Para o mundo todo, todo junto festejar

Perdida...


Ela acordou, foi para sala é viu varias correspondências por baixo da porta. Ela descobre que dormiu por um ano. A casa estava um pouco diferente, as flores tinham mudado de cor. A sua cortinha não existia mais. As frutas, que comprava e deixava sobre a mesa como de costume ficaram podres.
Ela tenta descobrir que é, de quem ela estava fugindo.
Com o tempo descobre que seus amigos desapareceram, que toda sua vida foi apagada. Que sua pequena filha nunca existiu.
Que é ela¿
Quem sou eu.
Quem escreve essas linhas.
quem fala a verdade.
Quem interresa o que eu escrevo. A quem, por quem.
Sé não é por nos mesmo. Duvido que exista alguém igual a mim. Sem nada. Se saber nada. Sem lebrar de nada. Sem ......

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009





O embalsamado cadáver;
Assim como a arvore pútrida.
É o amor do poeta.

Um violão sem cordas;
E uma casa sem telhado;
São formas sem propósito.

A dor do melancólico;
A garrafa vazia;
Nada têm a nos acrescentar.

A saudade em outra língua;
Não se traduz se confunde ou adapta.
Assim como o veneno da serpente.

É preciso formas completas.
É preciso música e orquestra.
Saudades nas pessoas.

Desavenças são trazidas até os confins da humanidade.
Basta um homem solitário e uma mulher distante.

As faces do tédio criam formas sedutoras.
Não fossem as palavras solitárias;
Não haveria amanhã para o amor.


Jordane Câmara

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009




O incompreendido



O incompreendido ser é sem dúvida elementar na existência. É normalmente o organismo banido de pudores, livre de ciúmes, cercado de incertezas e marchando contra o vento. Sempre açoita o outro com perguntas que podem parecer inconvenientes, talvez para mostrar-se interessado pelo afeto alheio. Já que aquele não tem a capacidade de enxergar a felicidade com bons olhos. Talvez por ser promíscuo demais, talvez por ser prudente, talvez e por simplesmente não achar interessante o outro em sua medíocre existência. O organismo compreendido em si não revela ao outro sua face, suas ambições, seus pudores. Está tão certo de seus valores que acaba num círculo fechado. Sem a compreensão do incompreendido. Este por sua vez azeda em melancolia, em solidão, pois acaba lentamente no paradoxo que o mantém vivo. Sua sina é trazer o desconforto ao assento, é o prego arrebitado da ponte pensil, é o câncer pulsante dos enfermos, é a pergunta inconveniente, é o garotinho que acha que a professora esta errada, é o ancião que instiga o jovem ao conhecimento é o amor do poeta é o gozo do criador ao invés da masturbação do expectador,
Só assim o verme incompreendido revela seus anseios para o mundo, na discordia nasce o conhecimento. O compreendido é tão fascista que quando se depare com o incompreendido acaba achando-o interessante e ao mesmo tempo distante daquilo que julga como realidade, como modo de viver. Automaticamente assume uma posição que, sobretudo, acaba sendo uma motivação de vida. Por outro lado o verme incompreendido suga o veneno deixado pelo irredutível. Então o veneno algoz da solidão penetra mais uma vez no verme pútrido, órfão de pai e mãe. Selado aos apelos banais de sua vida indesejada. Constituindo assim um desejo pelo novo quase que insano. A ponto de ser chato. A ponto de não perdoar sujeitos completos, compreendidos, por sempre desejar a chave da próxima porta ao invés da escritura da terra.


J.C Janeiro de 2008, melancolia é mato.


Link abaixo leva a um filme bem interessante, de mesmo nome a essa minuta que acabaram de ler, trata-se de um filme autobiográfico de François Truffaut.Um cara incompreendido .
http://cinemacultura.blogspot.com/search/label/*%20Fran%C3%A7ois%20Truffaut

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009



Tão linda como as manhãs;
tão suava como as maças;
com perfumes e canções;
com você, as estações;
passam..
e as emoções?

Ver-se-ia tamanha beleza;
do contrário não sentir
a menos que tenha clareza;
verás minha pureza, sem mentir.

Minha adorável Nefertiti;
tão bela e imponente;
na verdade, para ti, verti;
não que seja prepotente;

saberás, mesmo solenemente;
tua falta, é incandescente;
deixo aqui minha vidente;
um sorriso, descontente;

desde pobre latino impaciente;
porém, feliz em conhecer - ti;
beijos e abraços de um confidente;
de amor quase que inconsciente


J.C.

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