segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As estórias do homem de barba...


Era uma noite como outra qualquer, fazia frio e eu viajava na plenitude da minha solidão.
Até ela aparecer.
A encantadora trapezista de cabelos curtos deixou o homem de barba imóvel.
Sem saber o que fazer apenas a viu passar e ela passou.
Eu, solidamentesozinho, ela solidamenteacompanhada.
Eu, surumbaticamente delirando, ela surumbaticamente viajando.

A solidão é o único caminho.
Artistas são solitários.
Putas são solidárias.
E o homem de barba, apaixonado, nunca foi ver.
Quando foi, a menina de cabelos curtos não estava.
Quando ela veio, ele se foi.
Ela foi para lua nadando de bicicleta e eu fiquei no barco pescando sem o molinete.

Alceu Kunz

2 comentários:

Anônimo disse...

Very Good my friend!!!

De quem é??


Jordane

Anônimo disse...

hehehe

esqueci de colocar o nome.

foi mau...ou mal....

Alceu Kunz

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