domingo, 11 de abril de 2010



deitado só havia o azul. tudo o que pensava era como ultimamente estava difícil sonhar. perceber como as coisas podem ser fáceis foi arrancado dia-a-dia de seus pensamentos. pequeno homem massa. nasceu moleque e corajoso, herói e destemido em suas histórias juvenis. de tudo que passou só lhe restou o bigode...

Jaime José S. Silva

Um comentário:

Renata Augusta disse...

Gostei muito do texto, aliás, essas pílulas literárias me agradam bastante. Parabéns pela crueza dessa prosa poética. É como a vida: nascemos cheios de vigor e depois vamos perdendo a esperança. Alguns mantêm a dignidade do bigode, mesmo sendo tristes figuras. Confesso que ando assustada com o envelhecer...

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