quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um violão e uma cachaça para esquentar as melodias.
A noite sorri, enquanto o som e o barulho da madeira estralando no fogo rasgam o silêncio.
Tudo se mistura num harmonioso ritmo e todos ali parecem combinar, naquele momento é muito mais fácil sonhar.


Aos amigos e amigas que já tiveram o prazer de se esquentar ao redor de uma fogueira numa noite fria de inverno.

Jaime José Silva

domingo, 12 de outubro de 2008

Eros e Psique


Noite interminável;
Solidão espontânea;
Não sou tão amável;
Nessa vida contemporânea;

Bares, cabarés, “puteiros” zonas inteiras!
Promiscuidade algoz nos gêneros;
Vidas, cidades, estados nações... Sem limeiras.
Vaidade, desgosto, sem rosto, sem Eros.

Alma Beat, alma morta, sem almoço nu!
Psique autobiográfica. Vida superficial;
Festim dramático, hialino, nu.
Terror prepotente, fútil, visceral e, finalmente, fatal...

J.C.Desterro.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

o Circo




Quantas vezes você se sentiu como uma peça de uma engrenagem? O que é pior é ser uma peça descartável. Conheci uma cidade nas minhas andanças, uma que todas as pessoas se conheciam, se cumprimentavam, eram pessoas conhecidas, amigos, familiares.

Porém...

Quando o espetáculo circense começa, as arquibancadas se tornam duas cores, as pessoas se dividem em dois blocos, e ficam discutindo como o palhaço não tem piadas boas, ou como o mágico faz seus truques. Como o malabarista é equilibrado, mas, não falam entre si. As bandeiras repartem vidas, a imbecilidade toma conta do universo, aflora o melhor que há no público. Risadas. Risadas sádicas, risadas amarelas, risadas vingativas, risadas embriagadas até mesmo risadas insanas, riem de si, do outro. É incrível, famílias inteiras entregue à melancolia de uma vida promíscua.Vendem-se pelo espetáculo, vendem-se pelo “amor” a uma bandeira, vendem-se por dinheiro, vendem-se por trocados, vendem-se por serem promíscuos, vendem-se por serem hipócritas, vendem-se pela ignorância, pela fome, pelo cheiro, pelo ar, vendem-se por não haver opções, vendem-se por serem ridículos, vendem-se, se vendem.. Quer saber? Que se fodam!

Não gostei daquela cidade, egoísmo as vezes faz bem! seja egoísta! mas vá ao circo!Afinal de contas, é uma "obrigação", um direito se divertir...

Espero sinceramente que não gostem disso.

J.C.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008


Decompondo o envelhecido cadáver;
Transgredindo barreiras até então impossíveis;
-Não te espanta ao ver;
Morte, corrupção, possíveis
Vítimas, serão – Virão/verão!
Ãooo
Ãoo
Ao
São
Somos nós...
Não.

J.C.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Falando sobre erros e acertos

"Érro" sempre que tento acertar;
Acerto com erros e minto ao explicar;
Desonesto homem de palavra;
falo do homem com palavras;
erro ao falar.
acerto ao ler!
Homem sem palavra acerta ao errar.
Mentira, desonestidade, acerto de homens erros das palavras.
Falo;
Acerto;
"Érro"

sábado, 13 de setembro de 2008

Ja sentiu?
Aquele forte apelo de todos os teus sentidos,
que quando bate tritura a carne e
faz nascerem os sonhos...
Eis o desejo.


J.J.S

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ensaios sobre a cegueira ( da minha/sua/nossa "puta" cegueira)


De repente saindo do absconso;
revelando a escuridão;
Saramago nos da a visão!

Poeta Português,de crônicas e contos;
nem te conto um conto!
-Manuel?Não vejo você!
assim como não sei quem "vê"!

Cegos de visão enxergando o pós-moderno;
irritando meus olhos.
Se perdendo no desdem moderado;
Pudor fútil,pútrefo, fél incomutável!

Incospícuoalidade diária.
Propagando razões medíocres.
És tu! Ímbecíl.

J.C, desdenhando o Cego mesmo que este "enxergue".

Homenagem a Saramago

Hoje entra em cartaz um filme de Fernando Meirelles, Ensaio sobre Cegueira.

Quer saber mais?

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u64300.shtml
Horários:
http://www.google.com.br/movies?sc=1&hl=pt-BR&mid=62ebb09da0f1e89e&near=florian%C3%B3polis&rl=1

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Revelando o sociopata enrustido.

"Estou voltando..."
tão amável quanto Hitler para os Judeus.
Tão sádico quanto prepotente;
tão poeta apaixonado;
tão narciso ao seu olhar;
tão estranho e surpreso.
Atrevido, desdem da sociedade.
- Hipócrita espelho de você!
Sábio de noites hialinas;
Invado seu caminho com palavras.
Deixo para trás velhas mentiras e trago novas verdades.




J.C. Desterro.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O Morto.

Abatido da luta cotidiana, agora jaz ali esticado em seu absoluto silêncio imutável apenas uma imagem familiar a rondar o mundo dos vivos.
Envolvidos por orações e rituais, na esperança de sossegar as agruras do presente, estranhas sensações afloram nos indivíduos à sua volta.
Aquele que outrora andava pelas calçadas da existência, de repente se torna um outro...
Fica ali...
Ilhado entre os cochichos e os olhares a mensurar sua força.
Incrível como é fácil reconhecer todas as qualidades de um ser quando o pobre coitado não pode se defender.


Jaime José Silva.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Solidão


A noite nos ensina várias coisas, uma delas, é saber como lidar com a solidão.
Quando se está sozinho e tem a noite como cenário, as estrelas são nossas únicas companheiras, com os céus estrelado parece que a solidão não é tão grande. Pois nossa solidão é sentimento e não material, não se compara com a solidão das estrelas.

Francisco, loga alí...

sábado, 19 de julho de 2008




Me desgasto eu quase gasto
Para sentir o gosto do desgosto
Tic-tac! É o tempo...
Perda de tempo
Sente? A desgraça que não passa?
Se for o tempo quem cura
Então as dores são infinitas.


Jaime José Silva.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sem direção...


Eu tenho um relógio que não mostra as horas,
tenho uma bússola que não aponta a direção,
tenho um calendário que não mostra os dias.
Eu tenho um sonho que não me deixa dormir.

O VENTO SOPRA SEM DIREÇÃO.


Francisco, vivo por que duvido.

terça-feira, 10 de junho de 2008

O NADA

O nada está no silêncio
O nada está no barulho
O nada atua nos sentimentos anestesiados pelo cotidiano
Vasculha os buracos deixados pela sua falta de reflexão
Perfura sua razão
Há os que o desprezam e há os que o escutam
A diferença é que os primeiros insistem em se fechar nas suas certezas morais e racionais
Nestes, só o leito da morte abrirá seus ouvidos
Perceberão que agora, no momento da partida, seus muros de certezas de nada serviram
Eis o nada proferindo sua última palavra
O nada seduz
O nada provoca
O nada duvida
No nada não existe dualidade
O nada nunca é
Sua imagem nunca teve lugar entre os heróis
Sua memória nunca foi lembrada
Ainda vivo talvez...
Mas sempre no submundo da história
Relegado ao mundo marginal, onde o absurdo age de forma mais transparente, porém, sem deixar de ser cruel.

Jaime José Silva.

quarta-feira, 28 de maio de 2008



Simplesmente perdido, somos apenas sentimentos e vontades freados pela realidade.
Quem disse que a realidade não existe?
Ela esta aí, para ser aceita e questionada, controladora dos sonhos e confortadora da dor.
Que hipocrisia ser um maldito sonhador, perante esta realidade que te da todas as respostas.
Antagonismo dos nossos dias...
Mas, se não ser um sonhador vou apenas aceitar esta realidade que me diz tudo, através de teorias e experiências do passado.
Vamos meu filho!
Conquiste alguma coisa, seja alguém na vida.... É o que me falam
Mas conquistar o quê?
Viver de que jeito?
Implorar a deus para que não fique louco?
Quanta fraqueza!
Dualidade infernal, que me leva a ter um pé no que é ser normal, controlado e forte!
Quero ser fraco e louco,
Mas o grito angustiante...
Até isso é normal para o nosso tempo que parece ter todos os remédios para as angústias do ser...
É só ler! Ou me diriam:
- É só ver!
Ou...
- Nem pense nisso é loucura! Isso já foi pensado, questionado!
O mundo precisa de doses cavalares de utopia.
Na alienação dos nossos dias diriam-me que utopia não dá dinheiro, pois se desse, a utopia seria moda!
Infelizes humanos, que iguais aos mosquitos, precisam da luz para seguir o brilho da verdade e se sentirem felizes e confortáveis.
Evoluímos tanto... diriam os sábios...
Para chegar nisso!
Nascer, crescer, ter dinheiro e morrer!
Na procura do lucro, somos imbecis.
Não digo somente o lucro financeiro
A vida no momento em que nascemos é só meta e conquista, perda e ganho de tempo.
Que mer...!

Jaime Silva

domingo, 18 de maio de 2008

Fracionado

Duvido porque vivo, vivo porque duvido
Divido, vivo, somo e subtraio...
Me traio
Me traindo eu somo
Sentindo me satisfaço
Consentindo eu me desgasto
Na equação da vida,
Só resta a multiplicidade da diferença, por onde percorre o ser na busca do não ser
Vivendo vou sendo
Somando vou indo
Cair ou levantar?
Ser bom ou ser mal?
Ou quem sabe igual?
Elevar-se na potência...
Não!
Prefiro reconhecer que sou fracionado
Hoje sou meio, amanhã quem sabe, serei inteiro.

J.S.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

NÃO TE FALEI?




O Bohemios de bar nunca deu dinheiro, e nunca será cobrado.
O bohemios de bar não tem religião, nem é publicado religiosamente no prazo.
O bohemios de bar não tem contra-indicações, todavia é conta um monte de coisas.
O bohemios de bar não tem pedigree, não tem cartão coorporativo e muito menos cartão de visitas.

O bohemios de bar nunca deu mulher, porém cisma de publicar um monte de coisas sobre dor-de-cotuvelo.
O bohemios de bar não é Johnny e nem entra na Espanha.
O boemios de bar não está parado, e não é descartável.
O bohemios de bar nunca se elegeu. também nunca se candidatou.( Que dizer, uma vez só, fez três votos. hahahhaa)
O bohemios de bar não é farinha do mesmo saco. Não aceita ordens do juvenal antena, nem de ninguém do gênero.

O bohemios de bar balança, mas não para.
Os Bohemios não fazem regime.
O bohemios de bar não é indecente, embora seja chegado numa sacanagenzinha.
O bohemios de bar não é flor que se cheire, não tem eira, nem beira.
O bohemios de bar faz um ano.


SOU EXTREMAMENTE
SINCERO COM A POESIA
INVENTO A CADA MOMENTO
UMA VERDADE VADIA.

segunda-feira, 12 de maio de 2008


Cartola me inspira neste sabado;

- Quem mais viaja menos conhece;
sorumbática lua de outono
encontra-te atrás das nuvens
ou em abascantos do teu lar?

-Tu serpente rastejante!
Que mais uma vez vem zombar do meu sono!
Sedento, como ao verme a podridão.
Como o álcool ao bêbado;
Bêbado a esquizofrenia;
Loucura, mendiga o Vampiro!

Tal qual o sono precede o pesadelo;
Atormentado pelo desejo de copular.


J.C. Outono 2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Túnel do tempo.


Há dez anos atrás, surgia o primeiro blog no Brasil.

veja ai também o que acontecia em 1998:

Lula perdia mais uma eleição para FHC, que era reeleito;

O palace II desabava na Barra da Tijuca;

O Brasil tomou um sacode da França;

A música perdeu Tim Maia, Frank Sinatra e Nelson Gonçalves;

Alegria dos velhinhos: era lançado o viagra. A única boa noticia para as futuras gerações.

domingo, 4 de maio de 2008

Da Morte...

Um DiA, Não HavERá mais EstrElas

Sem olhos no meio da NoITE


Das boRRas de CAfé SugiRão SombRAs
Capazes de escupulir A AusênCIA dos CoRpos

Flores brotarão das toalhas das mesas,
Das TRistes Mesas das Casas SEM Mãe

E a poesia escrverá SEus PoeTAS,
A mostrar-lHes Que a morte é comida caSEira,

FEITA DE AGORAS.....



Beatriz Sayad

"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez"


(Jean Cocteau, artista francês)

quinta-feira, 10 de abril de 2008



Mal sabe ela, que neste emaranhado superficial, fisico;
Estava eu lá, solitário, eloquente, pertinente, competente inovensivo.
Mal sabe ela, que o vampiro bebe seu sangue friamente, rodeia sua vítima;
a encara sobre os olhos famintos e inquietos, perfura sua retina e se encontra novamente em outro emaranhado.
Este nao físico, lá onde seu subconciente dorme...
Rasga o melhor de você logo no início.
Mede as consequencias. E aje.

Mal sabe ela e ele que estão perdidos..
nesta selva que aqui me encontro.
nada mais serve para o vampiro..
Assim como uma fênix, assim como o fogo,
Assim como o jogador, mal sabia ela.

Resurgindo, obscuramente , queimando minha garganta,
fazendo suspirar a ambicão do ancioso.
ela...
Como devia ser...
Tao rápido é a mordida do Vampiro, quanto o veneno da Serpente.

Podre, rude és tu.
Alado, livre, sou eu.
Cancerigino, aberracão és tu amor.
por esta razão que o Vampiro continua com seus sonhos...


J.C.Floripa, Abril 2008.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Por ai...


Passo um compasso do pasado do pretérito
imperfeito do presente.
Minha vida é o ângulo oposto dos catetos,
onde os opostos se atraem.
Futuro perfeito é...
Eu,
você,
nós...


Quanto tempo tem um momento?

Tem o tempo de um olhar cego que atravessa a rua no meio do trânsito.
Sabendo que o tempo entre ele e a morte e o momento certo de dar o proxímo passo.

Francisco.. por ai...

sexta-feira, 7 de março de 2008

O tudo do nada...


O que seria da vida se não existisse a morte.
O que seria do poeta se não fosse o amor perdido.
O que seria do idoso se não fosse suas histórias.
O que seria do solitário se não fosse seu cão.

O que seria da alegria se não houvesse tristeza.
O que seria do tempo se não existisse o relógio.
O que seria do Vaga-lume se não fosse a noite.
O que seria do coração se não existisse o sangue.

O que seria do profeta se não existisse seus seguidores.
O que seria dos amigos se não fosse as gargalhadas.
O que seria do predador se não fosse a sua presa.
O que seria do casal apaixonado se não fosse as estrelas e a lua cheia.
O que seria da rosa se não fosse os casais apaixonados.

O que seria do futebol se não existisse a bola.
O que seria do torcida se não existisse o gol.
O que seria do heroi se não existisse o seu inimigo.
O que seria do ator se não existisse a plateia.

O que seria do mar se não fosse as ondas.
O que seria o tudo se não existisse o nada.
O que seria das palavras se não fosse a mão torta que as escreve.
O que seria de mim, se não existisse você... minha liberdade...

Francisco... até quando....

domingo, 2 de março de 2008

O que não se pode ver...


Palhaços, gargalhadas e piruetas...

Feliz é aquele que nunca sofreu por amor.

E pobre é aquele que nunca teve um amor.

Voe, mas voe bem alto, sem medo de cair. Quando nos libertamos

para voar somos capazes de fazer coisas incríveis.



Roda-gigante, carrossel, carnaval...

Uma morena atravessa a rua com seus passos suaves, deixando um rastro

de antiguidade por onde passa.



Trapézio, mímicos e malabares...

Um homem triste espera sua amada sentado no meio fio.

A espera é longa, mas ele não se cansa.

A pior espera e aquela que sabemos

que a pessoa esta para chegar, mas ela demora,

se tornando essa espera ainda mais longa.

Então ele levanta e vai ao encontro de sua espera.



Flores, músicas, trapezios, malabares, gargalhadas

e o grande mágico observando tudo de

longe. Observando o seu mundo.

Observando o seu CIRCO VOADOR.



Francisco... nostalgia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Frases...

"O problema não é a bala perdida. O problema e você acha a bala perdida."
Porteiro do meu predio, falando sobre os perigos do Rio.

"Aqui e assim, ou você odeia essa cidade e vira bandido. Ou se apaixona por ela e vira um Bohemio."
Taxista que me trazia até o meu Prédio.

" Isso se chama Sobrevivencia"
Ambulante da cidade. Pela manhã ele vendia balas no sinal a tarde começou a chuver, então ele começou a vender guarda-chuvas.

"Quem trabalha é mané e Flamenguista"
Mendigo da praça da Republica. Provavelmente bebado e supostamente Vascaino.

"Meu Deus do Céu, Oque eu to fazendo aqui."
Eu quando chegui na rodoviaria.

Francisco. Calmo....

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dia depois de amanha.




O dia depois de amanha comeca em um novo horizonte;
Chega tao rapido quanto devagar;
Vai sem dizer adeus e nunca retorna!
Nao nos permite dormir,
mas temos sono...
O amanha ja chegou, meu sono se prolongou;
E esta noite que me despeco!

Vai, variando o tempo!
Digo mais uma vez, retorna com o vento.
Dia covarde, passa lento e hipinotico!
algoz das minhas alegrias, viajens tao plenas,
terraqueo que nao se importa com o tempo;
-Va!
descubra o amanha e me conte depois de amanha.


- Sem do, sem piedade, sem compaixao, sem remorso!
Assim e o tempo,
Assim que encaramos o Barqueiro.
Nao me leve para a outra margem,
porque amanha tenho que voltar!


J.C. Ate logo francisco.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Alegria permanente...


Antes ao amanhecer queria alcançar o amor. Alzaraz ácido e sem respostas. Alucinógena ou apenas antipático.
Aqui, ali, tão tu faz, tão tu fez...
Sou aquele que você chama de louco.
Às vezes só,
Às vezes no meio de tudo.
Às vezes sensato,
Às vezes doido.
Às vezes feliz,
Às vezes triste... Triste??!... Não. Triste não. Não gosto de ficar triste, mesmo sabendo que a tristeza e a única forma de compreender a alegria.
Então, todos nós vamos viver novas tristezas para compreender a alegria?! Não, claro que não. Isso seria estupidez.
Viveremos alegrias sensatas e alucinógenas sem nos proteger. Proteger-nos de alegrias seria mais estupidez do que ter novas tristezas.
Então viva a alegria permanente, nem que seja por um dia, por uma hora, por um minuto, por trinta segundo ou por um momento. E que esse momento fique apenas nas nossas lembranças, e que ninguém seja capaz de revelar uma fotografia desse momento que só duas pessoas vivem.
Que essas lembranças fiquem apenas no álbum de recordação do nosso coração.

Francisco, noite de chuva e de lua cheia....

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Morre lentamente...


Um belo texo de Pablo Neruda.


Morre lentamente quem não viaja,quem não lê ,quem não ouve musica,quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destroi o seu amor proprio ,quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito ,repetindo todos os dias o mesmo trajeto,quem não muda de marca , não se arrisca a vestir uma nova cor , ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televião o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o branco,e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho , quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incedssante

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo , não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo
que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

All-Star


Chega sempre de surpresa;
Sabe como chamar minha atenção;
Sinto sua falta aguçando meu viver;
Quando estamos juntos
Quando esta longe
O sol lembra dos nossos momentos,
Seu cadarço ainda esta preso no meu,
Ainda sinto o cheiro deixado pela menina surpreendente que encontrei. Deixei...
Diga teus segredos para mim assim como sabe dos meus,
Nos encontramos sempre em despedidas,
Sempre sai antes da hora, se não sair, eu saio...
Não sinto remorso, não sinto frio,
Ainda te quero “All-Star”, ainda sou o mesmo,
Mas agora é diferente.
Você também sabe
Eu também sei.

J.C.Floripa, Antes do Samba/2007.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


A mineira.

Vejo, veentemente, versos versados em v, valia a variabilidade vossa,
Volto ao versículo variado, infelizmente vi que sua viajem virou verdade!
Verei vos novamente na virada! Vagarosamente vacilei em não ir vê-la vestida de despedida!
Vai, vadiando o tempo e volta veloz como o vento, vem, visita, sinta saudade, veras à vontade vivida da saudade dos velhos e novos verdadeiros viajantes da vida vivenciada por você.
Boa viajem

essa e a hora que você diz Vixe!

J.C.Desterro dezembro 2007.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Poema dos "arames".


Entrelacando ilusoes,as curvas tomam formas;
O vento as sacode,balanca,dao movimento ao inamimado;
Sempre brilhantes e prontas. As vezes nao nos dizem nada;
As vezes e o ultimo suspiro de um coracao aborrecido.
Sua beleza chama a atencao de todos.
Ofuscando sua verdadeira face, que prefere a solidao.
Sua existencia permite "outros" existirem.
Sua forma morta mantem vivoo excultor. Este sem sua obra azeda em melancolia.
O que seria desse poema sem a forma viva do arame?




Lagoa da Conceicao, j.C.2008.

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