quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ALMA BEAT


Porque nasci?
Para dizer confesso que vivi?
Que vida é essa?
Que tenho vivido!
Se vou perdendo quem amo,
Um a um,
Os amigos queridos.
Vou ganhando a velhice,
O desdém,
Da sociedade hipócrita,
Que só vê a sandice,
Até perder minha vida,
Sem um mais.
Mas se o nada é nada!
E nascemos para perder!
Eu quero mais,
Para amar este único,
Existencialismo telúrico.
Quero fugir deste tédio!
Como um Beat rebelde!
Vagabundo sem remédio.
Quero a estrada!
Como um Kerouac iluminado,
Transgredir o mehor,
No niilismo asfaltado,
Quero a vida...
Enquanto vida...

Para os Kerouacs, Ginsbergs, Burroughs,
os caras do Bohemiosdebar e outros que insistem em não morrer,
que insistem em ser vagabundos. Jaime Baghá, sempre na contramão.

Um comentário:

A Homilia disse...

Esse é o Jaime no auge de sua maturidade (ou velhice como ele insiste em dizer), cada vez mais... sincero! Um brinde às diversas facetas da vida que, por mais que se apresentem como estranhas, são reais... Grande Jaime! Abraços também sinceros...

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