segunda-feira, 12 de maio de 2008


Cartola me inspira neste sabado;

- Quem mais viaja menos conhece;
sorumbática lua de outono
encontra-te atrás das nuvens
ou em abascantos do teu lar?

-Tu serpente rastejante!
Que mais uma vez vem zombar do meu sono!
Sedento, como ao verme a podridão.
Como o álcool ao bêbado;
Bêbado a esquizofrenia;
Loucura, mendiga o Vampiro!

Tal qual o sono precede o pesadelo;
Atormentado pelo desejo de copular.


J.C. Outono 2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Túnel do tempo.


Há dez anos atrás, surgia o primeiro blog no Brasil.

veja ai também o que acontecia em 1998:

Lula perdia mais uma eleição para FHC, que era reeleito;

O palace II desabava na Barra da Tijuca;

O Brasil tomou um sacode da França;

A música perdeu Tim Maia, Frank Sinatra e Nelson Gonçalves;

Alegria dos velhinhos: era lançado o viagra. A única boa noticia para as futuras gerações.

domingo, 4 de maio de 2008

Da Morte...

Um DiA, Não HavERá mais EstrElas

Sem olhos no meio da NoITE


Das boRRas de CAfé SugiRão SombRAs
Capazes de escupulir A AusênCIA dos CoRpos

Flores brotarão das toalhas das mesas,
Das TRistes Mesas das Casas SEM Mãe

E a poesia escrverá SEus PoeTAS,
A mostrar-lHes Que a morte é comida caSEira,

FEITA DE AGORAS.....



Beatriz Sayad

"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez"


(Jean Cocteau, artista francês)

quinta-feira, 10 de abril de 2008



Mal sabe ela, que neste emaranhado superficial, fisico;
Estava eu lá, solitário, eloquente, pertinente, competente inovensivo.
Mal sabe ela, que o vampiro bebe seu sangue friamente, rodeia sua vítima;
a encara sobre os olhos famintos e inquietos, perfura sua retina e se encontra novamente em outro emaranhado.
Este nao físico, lá onde seu subconciente dorme...
Rasga o melhor de você logo no início.
Mede as consequencias. E aje.

Mal sabe ela e ele que estão perdidos..
nesta selva que aqui me encontro.
nada mais serve para o vampiro..
Assim como uma fênix, assim como o fogo,
Assim como o jogador, mal sabia ela.

Resurgindo, obscuramente , queimando minha garganta,
fazendo suspirar a ambicão do ancioso.
ela...
Como devia ser...
Tao rápido é a mordida do Vampiro, quanto o veneno da Serpente.

Podre, rude és tu.
Alado, livre, sou eu.
Cancerigino, aberracão és tu amor.
por esta razão que o Vampiro continua com seus sonhos...


J.C.Floripa, Abril 2008.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Por ai...


Passo um compasso do pasado do pretérito
imperfeito do presente.
Minha vida é o ângulo oposto dos catetos,
onde os opostos se atraem.
Futuro perfeito é...
Eu,
você,
nós...


Quanto tempo tem um momento?

Tem o tempo de um olhar cego que atravessa a rua no meio do trânsito.
Sabendo que o tempo entre ele e a morte e o momento certo de dar o proxímo passo.

Francisco.. por ai...

sexta-feira, 7 de março de 2008

O tudo do nada...


O que seria da vida se não existisse a morte.
O que seria do poeta se não fosse o amor perdido.
O que seria do idoso se não fosse suas histórias.
O que seria do solitário se não fosse seu cão.

O que seria da alegria se não houvesse tristeza.
O que seria do tempo se não existisse o relógio.
O que seria do Vaga-lume se não fosse a noite.
O que seria do coração se não existisse o sangue.

O que seria do profeta se não existisse seus seguidores.
O que seria dos amigos se não fosse as gargalhadas.
O que seria do predador se não fosse a sua presa.
O que seria do casal apaixonado se não fosse as estrelas e a lua cheia.
O que seria da rosa se não fosse os casais apaixonados.

O que seria do futebol se não existisse a bola.
O que seria do torcida se não existisse o gol.
O que seria do heroi se não existisse o seu inimigo.
O que seria do ator se não existisse a plateia.

O que seria do mar se não fosse as ondas.
O que seria o tudo se não existisse o nada.
O que seria das palavras se não fosse a mão torta que as escreve.
O que seria de mim, se não existisse você... minha liberdade...

Francisco... até quando....

domingo, 2 de março de 2008

O que não se pode ver...


Palhaços, gargalhadas e piruetas...

Feliz é aquele que nunca sofreu por amor.

E pobre é aquele que nunca teve um amor.

Voe, mas voe bem alto, sem medo de cair. Quando nos libertamos

para voar somos capazes de fazer coisas incríveis.



Roda-gigante, carrossel, carnaval...

Uma morena atravessa a rua com seus passos suaves, deixando um rastro

de antiguidade por onde passa.



Trapézio, mímicos e malabares...

Um homem triste espera sua amada sentado no meio fio.

A espera é longa, mas ele não se cansa.

A pior espera e aquela que sabemos

que a pessoa esta para chegar, mas ela demora,

se tornando essa espera ainda mais longa.

Então ele levanta e vai ao encontro de sua espera.



Flores, músicas, trapezios, malabares, gargalhadas

e o grande mágico observando tudo de

longe. Observando o seu mundo.

Observando o seu CIRCO VOADOR.



Francisco... nostalgia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Frases...

"O problema não é a bala perdida. O problema e você acha a bala perdida."
Porteiro do meu predio, falando sobre os perigos do Rio.

"Aqui e assim, ou você odeia essa cidade e vira bandido. Ou se apaixona por ela e vira um Bohemio."
Taxista que me trazia até o meu Prédio.

" Isso se chama Sobrevivencia"
Ambulante da cidade. Pela manhã ele vendia balas no sinal a tarde começou a chuver, então ele começou a vender guarda-chuvas.

"Quem trabalha é mané e Flamenguista"
Mendigo da praça da Republica. Provavelmente bebado e supostamente Vascaino.

"Meu Deus do Céu, Oque eu to fazendo aqui."
Eu quando chegui na rodoviaria.

Francisco. Calmo....

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dia depois de amanha.




O dia depois de amanha comeca em um novo horizonte;
Chega tao rapido quanto devagar;
Vai sem dizer adeus e nunca retorna!
Nao nos permite dormir,
mas temos sono...
O amanha ja chegou, meu sono se prolongou;
E esta noite que me despeco!

Vai, variando o tempo!
Digo mais uma vez, retorna com o vento.
Dia covarde, passa lento e hipinotico!
algoz das minhas alegrias, viajens tao plenas,
terraqueo que nao se importa com o tempo;
-Va!
descubra o amanha e me conte depois de amanha.


- Sem do, sem piedade, sem compaixao, sem remorso!
Assim e o tempo,
Assim que encaramos o Barqueiro.
Nao me leve para a outra margem,
porque amanha tenho que voltar!


J.C. Ate logo francisco.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Alegria permanente...


Antes ao amanhecer queria alcançar o amor. Alzaraz ácido e sem respostas. Alucinógena ou apenas antipático.
Aqui, ali, tão tu faz, tão tu fez...
Sou aquele que você chama de louco.
Às vezes só,
Às vezes no meio de tudo.
Às vezes sensato,
Às vezes doido.
Às vezes feliz,
Às vezes triste... Triste??!... Não. Triste não. Não gosto de ficar triste, mesmo sabendo que a tristeza e a única forma de compreender a alegria.
Então, todos nós vamos viver novas tristezas para compreender a alegria?! Não, claro que não. Isso seria estupidez.
Viveremos alegrias sensatas e alucinógenas sem nos proteger. Proteger-nos de alegrias seria mais estupidez do que ter novas tristezas.
Então viva a alegria permanente, nem que seja por um dia, por uma hora, por um minuto, por trinta segundo ou por um momento. E que esse momento fique apenas nas nossas lembranças, e que ninguém seja capaz de revelar uma fotografia desse momento que só duas pessoas vivem.
Que essas lembranças fiquem apenas no álbum de recordação do nosso coração.

Francisco, noite de chuva e de lua cheia....

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Morre lentamente...


Um belo texo de Pablo Neruda.


Morre lentamente quem não viaja,quem não lê ,quem não ouve musica,quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destroi o seu amor proprio ,quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito ,repetindo todos os dias o mesmo trajeto,quem não muda de marca , não se arrisca a vestir uma nova cor , ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televião o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o branco,e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho , quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incedssante

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo , não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo
que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

All-Star


Chega sempre de surpresa;
Sabe como chamar minha atenção;
Sinto sua falta aguçando meu viver;
Quando estamos juntos
Quando esta longe
O sol lembra dos nossos momentos,
Seu cadarço ainda esta preso no meu,
Ainda sinto o cheiro deixado pela menina surpreendente que encontrei. Deixei...
Diga teus segredos para mim assim como sabe dos meus,
Nos encontramos sempre em despedidas,
Sempre sai antes da hora, se não sair, eu saio...
Não sinto remorso, não sinto frio,
Ainda te quero “All-Star”, ainda sou o mesmo,
Mas agora é diferente.
Você também sabe
Eu também sei.

J.C.Floripa, Antes do Samba/2007.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


A mineira.

Vejo, veentemente, versos versados em v, valia a variabilidade vossa,
Volto ao versículo variado, infelizmente vi que sua viajem virou verdade!
Verei vos novamente na virada! Vagarosamente vacilei em não ir vê-la vestida de despedida!
Vai, vadiando o tempo e volta veloz como o vento, vem, visita, sinta saudade, veras à vontade vivida da saudade dos velhos e novos verdadeiros viajantes da vida vivenciada por você.
Boa viajem

essa e a hora que você diz Vixe!

J.C.Desterro dezembro 2007.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Poema dos "arames".


Entrelacando ilusoes,as curvas tomam formas;
O vento as sacode,balanca,dao movimento ao inamimado;
Sempre brilhantes e prontas. As vezes nao nos dizem nada;
As vezes e o ultimo suspiro de um coracao aborrecido.
Sua beleza chama a atencao de todos.
Ofuscando sua verdadeira face, que prefere a solidao.
Sua existencia permite "outros" existirem.
Sua forma morta mantem vivoo excultor. Este sem sua obra azeda em melancolia.
O que seria desse poema sem a forma viva do arame?




Lagoa da Conceicao, j.C.2008.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007



Não minta, seja sincero, honesto e justo.
Para assim, se prender a um comportamento de postura ética!
E, quando menos percebemos já estaremos passivos diante de questões pelas quais, em nome da verdade direciona os homens à sua própria destruição.
Usa-se a verdade em nome da mentira, o bem em nome do mal. Mas onde começa a verdade e termina a mentira? Quem é o bem quem é o mal? Se um completa o outro.
Maldita moral!!!
Sejamos então, todos mentirosos... É mais sincero!

J.S

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".

Eduardo Galeano

segunda-feira, 12 de novembro de 2007


Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no Chuveiro
escreva um livro
faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer
Não importa o que tiver pra fazer
Veja o Sol se pondo no mar.
Ria sem motivo
pinte um quadro
veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.


Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora
Conte estrelas
Molde Nuvens
Se apaixone todo dia pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema, pois:

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

OLHAR SOBRE A CIDADE

Noite. Olho a cidade
Aquários simétricos, hjerméticos, invioláveis
Onde se escondem as multidões da cidade.
Multidões que se cruzam
Conhecem e não se olham
Olham mas disfarçam
Sorrissos! imploram
Alguns gentis, outros reaça.
Não se tocam
Gestos se esboçam
De querer bem
Não se completam
Alguns com desdém.
Palavras inúteis
Escondendo gritos.
Quantas pessoas
Uma solidão absoluta
Na algazarra dos comuns
Porque nenhum?
Porque tão longe?
Porque incomum
Escorre dos aquários da cidade.
Cai a noite
No meu aquário
Eu penso
Na cidade.

Aos meus amigos dos Bohemiosdebar que sairam para desvendar oceanos e mares sem fins,, mas sempre voltam a cidade, para reunirem-se nos seus aquarios.
Jaime Baghá

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