segunda-feira, 20 de agosto de 2007

cidAeDe


Pobres homens que apreciam os brilhos da cidade.
Por que elas dizem tudo da boca pra fora.
Apreciam sua autodestruição e dizem:que lindo.
Essas pessoas são as mesmas que dizem que uma flor bonita
é uma flor de plástico.

Ver estrelas, não é apenas observar. É sentir a energia que eles passam,
é sentir como nós somos mesquinhos perante as situações ridículas.
Todos nós queremos amar, mas não temos coragem. Temos medo de
que possa dar errado.

Pobre da pessoa que recusa o amor, porque dela nunca vai sair vida.

A cidade nos engole, e muitos gostam disso.

É apavorante.

O sol nasce e ilumina
as pedras evoluídas
que cresceram com a força
de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam
vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins.
nem importa se são boas.
E a cidade se apresenta
centro das ambições
para mendigos ou ricos
e outras armações.
Coletivos, automóveis,
motos e mêtros,
Trabalhadores, patrões,
policiais, camêlos.
A cidade se encontra
prostituída
por aqueles que a usaram
em busca de saída.
Ilusora de pessoas
de outros lugares,
a cidade e sua fama
Vai além dos mares
No meio da esperteza
internacional
a cidade até que não está tão mal
E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos.
Eu vou fazer uma embolada,
um samba, um maracatu
tudo bem envenenado
bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus
Num dia de sol,
Recife acordou com a mesma fedentina
do dia anterior.
A CIDADE NÃO PARA....


Alceu Kunz

domingo, 12 de agosto de 2007

Mídia x Violência


Falar de violência é complicado, principalmente se falarmos dos seus geradores. Podemos dizer que a violência esta em todos os lugares, e que ela se tornou no mundo a maneira mais fácil de solucionar problemas.
Mais porque a violência ganha tanto espaço nos meios de comunicações? Simplesmente é que estamos rodeados por ela em qualquer cidade, estado ou pais têm cenas de violência difundida por todos os lugares, esperando um espaço para virar notícia de capa..
Em 1969, dois meses antes da bala que explodiu em seu rosto, o pastor Martin Luther King denunciara que seu pais era “o maior exportador de violência do mundo”. Por cada dólar que as nações unidas gastam em suas missões de paz, o mundo emprega dois mil dólares em gasto de guerra. Os dados do instituto internacional de estudos estratégicos indicam que os maiores vendedores de arma são os EUA, Reino Unido, França, Rússia e China. Casualmente são estes os cinco paises que tem poder de veto no conselho de segurança das nações unidas. Nunca vi um meio de comunicação abordar esse tema, em dizer quais são os geradores da violência.
A mídia, uma das maiores divulgadoras da violência, essa nunca esta preocupada em mostrar os motivos pelo qual gera essa ferocidade. Os reportes deveriam ser mais humanos, tentando entender e achar as resposta do porque desse sofrimento. Para tanto teriam que começar a responder as perguntas mais elementares: Quem esta traficando com essa dor humana?Quem ganha com essas tragédias? Quem são os verdadeiros culpado por toda essa dor humana?.

Alceu Kunz

sexta-feira, 27 de julho de 2007

apenas mais um passo...


Embora, realmente, o tempo passe arrastado, só para ficar perto de quem se ama. O tempo passa, ou será que sou eu que passo por "ele". Embora me sinta só, com tantas oportunidades, seria deselegante da minha parte não citar meus amigos. Amores sempre são citados em frases, propagandas, jornais, tv, net, perfumes etc. Embora já sentindo vontade de voltar, que me vou... Um caminho a seguir, deve ser seguido, um objetivo deve ser alcançado. Embora não tão forte, não tão assustado, não tão empolgado, não tão feliz e nem tão triste. Apenas uma vontade imutável de crescer. No sentido mais humano da palavra.

-Ínfame!
Podre desvairido!
Retorna a lama que te espera!
Agarra o beijo antes roubado das entranhas do bulbo raquiano;
Nutre o absconso pensamento.
Embora hialino para você, às apalpadelas para grande parte do rebanho.

-Impenitente!
Jaz a alma de um poeta livre de orações!
Aqui! Jaz você e eu!
A carne em putrefação rega a terra ladra!
Edeozoário de uma nação!
Por que sim! és um animal também!
Aceite ou não! Não resta outra ação!

-A tua inadequabilidade que faz viver, escrever!
Embora pareça confuso;
Embora não esqueça de quem és;
Vou embora...

Jordane Câmara.

terça-feira, 24 de julho de 2007

A vida é pra valer...

Poeta, meu poeta camarada.
Poeta da pesada,
Do amor e do perdão.
Perdoa essa canção improvisada
Em tua inspiração.
De todo o coração,
Da moça e do violão,
Do fundo.

Poeta, meu poeta vagabundo.
Quem dera todo mundo
Fosse assim feito você.
Que a vida não gosta de esperar,
A vida é pra valer,
A vida é pra levar,
Jordane, jovem, saravá.

Saímos atrás de respostas,mas, voltemos com mais perguntas.

coragem irmão.


Alceu Kunz

domingo, 15 de julho de 2007

A cidade nao para...




Bom, meu nome eh Rafael Trevisol e eu fui convidado a participar do Bohemios de Bar pelos meus dois amigos Alceu e Jordane. Como eles, tambem pretendo utilizar esse blog para expressar minha arte...

Aos meus amigos, muito obrigado...

sábado, 14 de julho de 2007


Tu que, como uma punhalada,

Em meu coração penetraste,

Tu que, qual furiosa manada

De demônios, ardente, ousaste,


De meu espírito humilhado,

Fazer teu leito e possessão

- Infame à qual estou atado

Como o galé ao seu grilhão,


Como ao baralho o jogador,

Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor

- Maldita sejas tu, maldita!

Supliquei ao gládio veloz

Que a liberdade me alcançasse,

E ao veneno, pérfido algoz,

Que a covardia me amparasse.


Ai de mim! Com mofa e desdém,

Ambos me disseram então:

"Digno não és de que ninguém

Jamais te arranque a escravidão,

Imbecil! - se de teu retiro

Te libertássemos um dia,

Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!


Charles Baudelaire, O Vampiro.


“Cuidado/ Com o homem comum/ Com a mulher comum/ CUIDADO com o amor deles. Cuidado com aqueles que procuram constantes multidões/ Eles não são nada/ Sozinhos. Cuidado com aqueles que elogiam fácil/ Porque eles precisam de elogios de volta/ CUIDADO com aqueles que censuram fácil/ Eles tem medo daquilo que não conhecem. O amor deles é comum, procuram/ O comum/ Mas ha genialidade em seu/ Ódio para matar você, para matar qualquer um. Sem esperar solidão/ Sem entender solidão/ Eles tentarão destruir/ Qualquer coisa/ Que seja diferente/ Deles mesmo.Incapazes/ de criar arte/ Eles irão/ matar a arte. Eles vão considerar sua falha/ Como criadores/ apenas uma folha/ Do mundo. Incapazes de amar completamente/ Eles vão ACREDITAR que seu amor é incompleto. E ELES VÃO ODIAR VOCE. E seu ódio será perfeito/ como um diamante brilhante/ Como uma faca/ Como uma montanha/ Como cicuta. Sua mais fina ARTE. (BAGHA)





segunda-feira, 9 de julho de 2007


BUSCA.

No dia em que a chuva brota do solo,
Em que o girassol acompanha o movimento da lua,
Todos os meus cata-ventos estarão na água,
E eu estarei sentado na beira da porta pensando num
Jeito de te encontrar.

Quando esse dia chegar, eu já posso estar velho,
Careca e de barbas brancas.

Vou pegar o meu pequeno barco a vela
E velejar pelas montanhas desconhecidas.

Procurando pela resposta.

O QUE É O AMOR?
Será bom ou será dor.
Será eu ou será você ou seremos nós.

Alceu Kunz

domingo, 8 de julho de 2007




uma possibilidade!
Não quero amigos por interesse, não quero você, talvez. Não diga que me ama da boca para fora, pois não digo também. Não corra o risco da hipocrisia, não se prenda a mim, não destrua teus amigos. Leia Dante, cante Raúl, grite quando necessário. Sorria para as situações delicadas, esqueçe o outro, durma...Não és igual a mim? Grande novidade, mas tente se parecer com você. Olhe nos olhos e diga a verdade, esqueça o que eles pensarão. Não passam de vermes, se precisar toque violão, cante baixinho, chore sozinho. Ninguém sabe o quanto você é sensível, ninguém sente sua alma, ninguém se liga a você. No entanto, tenha amigos, uma das coisas que faz viver. Deixa de pensar em minhas tolices. Todos sabem que amo você. Que discurso manso, não acha? Cádelas e ratos, existem aos montem, -eu, apenas sou mais um? Me perdoe, ninguém dúvida de você mas, por favor, se ajude. " Não tem pé não tem cabeça, não fiz nada, não é nada, não é direito e você fez um bicho de sete cabeças."Espada ou beijo? quem é covarde? quem é o valente? se no final tudo acaba igual. em uma pequena e final possibilidade de ser feliz...Jordane Câmara
(...)É dor que desatina, sem doer(...)
(...) é solitário andar por entre a gente(...)
(...)tão contrário assim é o mesmo amor(...)
(...) agora vejo em parte, mas veremos face a face(...)
(...) sei que ela terminou o que eu não começei(...)
(...) ainda é sedo, não é apenas uma pena...
Semana pós semana o romantismo barato, toma conta do meu coração, acabarei mas bêbado do que nunca. Ou não. Porquê fingir tantas coisas? Sim, são questões juvenis, porém você velho, adulto, maduro não tem segredos com o seu eu? Nada disso devereria ter acontecido? não foi minha escolha? não confunda as coisas?Frases ao vento são repetidas no mundo, pessoas ingênuas são atormentadas todos os dias por áquelas mesmas frases que , em certa feita, foram antônimos do que são hoje.
Pensar em assuntos tão debatidos ao longo da "evolução humana"pareçe meio clichê.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

"Para aqueles que não sabem o que é se sentir sozinho."


É como se embreagar sem ninguém a volitar;

É vontade de abraçar;

É querer ficar sozinho, mesmo acompanhado...

É rir quando todos choram, é chorar em uma festa;

É acordar para trabalhar, é pagar uma conta, é contar um conto;

Escutar Vivaldi, Bach, Mozart, Santaoalla é sim estar sozinho.

É vontade de morrer só para não ter que escutar suas tolices;

Vontade de viver só para olhar para você;

É um paradóxo, é concomitante a nossa existência;

É falar sozinho...

Estou falando sozinho.

De novo.......

De novo......

De novo.....

De novo...

De novo..

De novo.

De nov

De no

De n

De

D

Tenham uma boa semana :) Jordane.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

"Feliz"


Bem, como de costume, chega o domingo, assim como a irremediável vontade "kamikase", inexorávelmente humana, proveniente da insurportável vontade de ser feliz. Descubro todos os dias eu mesmo, mesmo não sendo o mesmo de todos os dias, vejo o quão sou néscio ao "rebanho" que me cerca. talvez meu amigo Alceu fez algo mui importante para mim. Aqui posso expor meu pensamento. Pergunto-me! - Será que encontrarei você?

Divago nas linhas das paixões minha imutável vontade de gritar para o mundo, que meu desespero não é nada comparado com o paradóxo global das pessoas.

Sim, estou calmo, isso é apenas uma mera ilusão existêncial. Não importa o quanto me flagêlo chego sempre na mesma, intolerável, quase que rotinera anciedade de fugir. Todavia encontro coragem dentro do meu "coração", para continuar. Afinal a morte é apenas um refúgio para os fracos. Tenho fé em algo que não vejo. Apenas sinto - eu - choro.


"Quanto vale uma vida?


Vale uma morte...


-Não!


Vale o preço da felicidade...


Também acho muito caro...


Maiakoviski não tinha razão..."


Jordane Câmara, junho de 2007.

sábado, 23 de junho de 2007

Droga......

Bom, encontrei esse poema que vem a seguir em um dos meus cadernos do meu ensino médio. Na época eu devia ter uns 15 ou 16 anos. Mais relata uma parte da minha vida onde a ansiedade tomava conta de mim. Onde tinha pressa de que tudo acontecesse, atropelando assim, etapas da minha vida.
Hoje eu descobri, que somente sendo sereno é pensando com calma é possível atingir meus objetivos.


Quero injetar a droga mais forte
Nas minhas veias.
Pra ver se a droga da minha vida melhore.
Somente uma droga acaba com outra droga.
Tudo pode ter sentido
Se eu não estive mais sentido nada.
Somente pensando numa maneira de ir embora.
Oh droga que nunca acaba.
Oh droga......

Alceu kunz.

terça-feira, 19 de junho de 2007

O que é o tempo?


“É o espaço entre uma ação e outra! todavia percebemos que o tempo é apenas uma medida humana! portanto levar em consideração ou não é uma questão moral, como pensar em deus! existe ou não? o que sabemos é que o "tempo" passa, as coisas se transformam, no entanto, como sabemos nada se perde tudo se transforma! então, partindo de um pressuposto quântico o tempo é uma variável que sofre ação de sua própria instabilidade! ou seja, o tempo é relativo a uma perspectiva! Agora o que pensar? primeiro por que você vai se perguntar quem é esse maluco! então este já lhe dirá o tempo...

Pois lhe direi! Claro que esta é apenas uma concepção humana!
Pensem em uma ampulheta! Nós estamos nos esvaindo nesta! Ou seja, partimos de um único átomo tão sólido e denso que comportava todas as galáxias! Então houve um bum! Até aqui é fácil! O que realmente a comunidade científica fica com a pulga atrás da orelha é:
- se estamos em uma espécie de ampulheta, como em um buraco negro, para onde estamos indo? Ou estamos sendo sugados por aquela?
- Quem segura à ampulheta? ou o que?
- estamos em expansão ou regressão?( alguns autores acreditam que ainda estamos em expansão.)
Minha opinião: simples e surreal! matrix! “as verdades que acreditamos..."


Jordane Câmara.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Olá

Olá sou o Jordane, além do imenso prazer de estar contribuindo para o blog de um amigo, tenho a oportunidade de expor minhas idéias, sejam elas quaisquer que forem...
Inicialmente a poesia que vocês vão ler, logo abaixo, tinha o título de "paranóia", para algumas pessoas pode paracer clichê, devaneio de um jovem e/ou algo do gênero, para mim, não importa.
Meu jeito de volitar acredito que não segue nenhuma linha poética , até por quê não é nosso objetivo, no entanto tenho a leve impressão que poetas não se importam com isso.
Hoje é uma poesia que não tem nome. "Acho que devo me comunicar um pouco mais com o mundo exterior". Alguém me falou isso esse fim de semana.

Quem és que chega assim;
És doce ou ruim?
Linda como uma flor,;
Ou volátil no amor?

Não sei quem sou, mas sei de mim;
Sou aquele que "dança com lobos";
E chego perto do fim;
Ou somos tolos?
Só assim..

É a razão do começo,
Mas também pode ser do fim!
Não me conheces e quem dirá a mim?

Em noite enluarada penso enfim;
Será o romper da solidão sem fim?
Afinal para que tantos fins?
Se estamos no começo! E Fim...

16 de março 2007

quinta-feira, 14 de junho de 2007

O que aconteceu?


A partir de meados do século 18, com a Revolução Industrial, o mundo dá o pontapé inicial para a autodestruição. A necessidade de produzir e gerar lucros fez do ser humano uma simples máquina. O desenvolvimento trouxe fábricas, mas sumiu com os rios. Trouxe lucros, mas acabaram com as nossas florestas.

Crimes contra as pessoas, contra a natureza: a impunidade dos senhores de guerra é irmã gêmea da impunidade dos senhores que na terra comem a natureza e no céu engolem a camada de ozônio.

As empresas de maior êxito no mundo são as que mais assassinam o mundo e os países que lhe decidem o destino são os que mais contribuem para aniquilá-lo.

Agora, com a chegada do século 21, o planeta enfrenta a poluição desenfreada. Especialistas dizem que, mesmo parando toda a emissão de gases (CO2) na atmosfera é impossível diminuir os efeitos do aquecimento global.

Precisamos mudar nosso comportamento e tomar consciência do tamanho do problema. A poluição não perdoa ninguém. Nem sequer o norte triunfal, que é o que mais contribui para a catástrofe e, na hora da verdade, assovia e olha para o outro lado. Os bebês que nascem hoje têm duas vezes mais possibilidades de terem câncer do que seus avós. Hoje, para elogiar uma flor dizemos que ela parece de plástico.


Alceu Kunz.

ão


Sem razão;

Escrevo sem noção;

Amo a paixão.

Mesmo no caixão;

Rimo na solidão

E não!

Tem fim...

Jordane Câmara

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